O movimento da Reforma, desencadeado no século 16, que teve Martim Lutero como um dos principais protagonistas, encontrou uma grande receptividade na Alemanha e em outros países europeus. Por causa da liderança de Lutero e também pelo fato de a sua pessoa ser o centro das tensões e dos conflitos com a Igreja Católica, as pessoas simpáticas e seguidoras do movimento começaram a ser chamadas de “luteranas”. Tratava-se no início de um xingamento de adversários e opositores.
Martim Lutero opôs-se veementemente a esta designação. “Peço que meu nome seja calado e que ninguém se chame luterano, senão cristão. Que é Lutero? Pois se a doutrina não é minha! Eu também não fui crucificado por ninguém.” Fala de si mesmo como um “pobre e fedorento saco de vermes.” A sua preocupação central girava em torno do resgate da verdade evangélica.
Como formação eclesiástica independente o luteranismo tem sua origem por ocasião da aprovação da Confissão de Augsburgo em 1530. Esta confissão tornou-se um documento básico de todas as igrejas luteranas no mundo. Recebeu a adesão de fiéis em boa parte da Europa. Sofreu sérios revéses com as investidas da Contra-Reforma católica, mas acabou se consolidando principalmente na Alemanha, Suécia e demais países escandinavos.
A Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil é filiada à Federação Luterana Mundial desde 1950.
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