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(ACF).



sábado, 11 de janeiro de 2014

Morre aos 85 anos o ex-primeiro-ministro israelense Ariel Sharon, após oito anos em coma

Morre aos 85 anos o ex-primeiro-ministro israelense Ariel Sharon, após oito anos em coma

Ariel Sharon, morto neste sábado, 11 de janeiro, aos 85 anos, foi um  importante personagem da história de Israel no século 20 e início do século 21, nos campos político e militar.
Nascido em 26 de fevereiro de 1928, em Kfar Malal, entre as cidades de Tel Aviv e Natânia, aos 14 anos se alistou na Haganá, embrião do futuro exército israelense. Quando a Guerra da Independência eclodiu, em 1948, Sharon, então com 20 anos, já era comandante de uma brigada. Nos anos 50, liderou a primeira unidade especial de contra-terrorismo do exército. Em 1967, durante a Guerra dos Seis Dias, comandou uma divisão blindada na Península do Sinai. Dois anos depois, assumiu o comando de todo o setor sul de Israel. Em 1972, deixou o Exército. Foi reconvocado um ano depois, com o início da Guerra do Iom Kipur. Ganhou destaque ao cruzar o canal de Suez e iniciar o contragolpe das forças israelenses contra os egípcios, o que mudaria o rumo do conflito.
Sua ascensão política começou quando foi indicado ministro da Agricultura na primeira administração de Menachem Begin pelo partido Likud, a partir de 1977. Nessa época, se aproximou de grupos nacionalistas que defendiam ampla presença israelense nos territórios conquistados por Israel em 1967. Em 1981, assumiu o ministério da Defesa.
Um ano depois, na Operação Paz para a Galileia, o exército israelense invadiu o Líbano, com objetivo de combater a ameaça representada pela presença da OLP naquele país. A carreira política de Sharon sofreu sério abalo naquele mesmo ano por conta do episódio de Sabra e Shatila, quando milicianos cristãos libaneses entraram no campo de refugiados e mataram civis palestinos. Uma comissão de inquérito israelense considerou Sharon “indiretamente responsável” pelas mortes, por não ter evitado a entrada dos milicianos no campo. Ele teve de renunciar.
As consequências desse episódio o perseguiriam por quase duas décadas, quando ocupou ministérios de menor importância, e o impediram de se alçar à liderança do Likud. Isso só mudaria em 1999. Naquele ano, Binyamin Netanyahu perdeu as eleições para o trabalhista Ehud Barak e deixou o comando do partido.
Apesar dos esforços de Ehud Barak, fracassou o processo de paz  israelo-palestino em 2000. No ano seguinte, o Likud voltou ao poder com Sharon. Ele formou um governo de União Nacional, com a participação do Partido Trabalhista. No ano seguinte, o governo caiu em meio a uma enorme crise econômica. Nova eleição foi realizada em 2003, e Sharon voltou a vencer, formando um novo gabinete.
Em 2005, num ato histórico, propôs e implementou a retirada unilateral de Israel da Faixa de Gaza, conquistada na Guerra dos Seis Dias, em 1967. A saída de cidadãos israelenses e das tropas ocorreu em setembro daquele ano. A medida provocou um racha no governo e no Likud. Novas eleições foram convocadas para o início do ano seguinte. Em novembro, Sharon anunciou sua saída do Likud depois de mais de 30 anos e fundou a legenda Kadima, que atraiu likudistas e trabalhistas para um partido que ocupou o centro do espectro político israelense. Em janeiro de 2006, dois meses antes da eleição, sofreu um grave derrame cerebral e entrou em coma profundo, que durou oito anos.  
 

Ariel Sharon. Foto:Divulgação.

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