SOMOS PREGADORES DO EVANGELHO DE JESUS CRISTO...


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SOMOS PREGADORES DO EVANGELHO DE JESUS CRISTO...
ASSEMBLEIA DE DEUS FLUMINENSE RJ EM CEL FABRICIANO MG IGREJA VIVA DO DEUS VIVO...
"E dar-vos-ei pastores segundo o meu coração, quais vos apascentarão com ciência e
com inteligência."
- Jeremias 3:15
(ACF).



sábado, 28 de janeiro de 2012

As Incoerências da Teologia Cristã


 



As Incoerências da Teologia Cristã


Antes, gostaria de deixar algo bem claro:
Não defendemos, em hipótese alguma, a anulação ou destruição do cristianismo como instituição. Defendemos sim uma Restauração dos aspectos do cristianismo que se desviaram das Sagradas Escrituras e do Ensino Apostólico (por causa de Roma e parte da Reforma). 
Nosso objetivo não é destruir a identidade cristã, mas sim, afirmá-la em seu contexto histórico original, de acordo com a Doutrina ensinada pelos apóstolos (Romanos 11:17-18 e Efésios 2:13). 
Também não somos contra movimentos em prol do Retorno de cristãos novamente à simplicidade da veracidade Bíblica (tais como a Reforma). 
Cremos que a Restauração é o desenvolvimento natural e o aperfeiçoamento dos ideais reformistas em seu objetivo maior: "Sola Scriptura", uma vez que somente poderemos entender e vivenciar as escrituras de forma plena se restaurarmos o relacionamento entre a Igreja e Israel de acordo com a própria Palavra. 
Estamos provendo à teologia reformista o elemento esquecido no século XVI: Jerusalém e o povo Judeu. "Sola Scriptura" + "Retorno a Jerusalém" = IGREJA e EVANGELHO PLENOS e VERDADEIROS.

Sendo assim, o que procuramos mostrar e esclarecer foram os vários desvios doutrinários que aconteceram, muitos deles oriundos do cristianismo de Roma.
E neste contexto, existem muitas incoerências na teologia cristã de hoje.

1ª Incoerência = “A Igreja substituiu a Israel”

Ela veio inculcar nas pessoas um desprezo pelo povo judeu, por Israel e, por fim, por todo as doutrinas do Tanach (Antigo Testamento), principalmente, no tocante as maravilhas da Torah ou Pentateuco, que trata dos cinco primeiro livros da Bíblia, escrito na maioria deles por Moisés e pelo próprio YHWH, conforme relatado nas próprias Escrituras.
O Concílio de Nicéia (325 d.C), que ditava o credo cristão e dentre outros pontos, endossava a substituição de Israel pela Igreja, tendo Roma como o centro da religião cristã, se desvinculando de uma vez por todas de Jerusalém. 
O terrível Marcião era um anti-semita declarado e pregava que qualquer cristão que utilizasse algum símbolo judaico ou mesmo nome ou realizasse qualquer celebração judaica, seria considerado cúmplice da morte do Messias, juntamente com os judeus. 
As oposições de Tertuliano para que a Igreja não perdesse suas raízes, foram em vão. No final do século IV, o Bispo da Antioquia Crisiston, ou Crisóstomo, escreveu uma série de oito sermões contra o povo judeu.
Para se ter idéia desta tragédia, até nos dias de hoje, esta teologia é pregada em quase todos os seminários das igrejas evangélicas, e em quase todas as centenas e centenas de denominações. 
Em resumo simplório, ela diz que “YHWH rejeitou Israel e Seu povo, o qual entrou em maldição sendo espalhado pelo mundo, e a Igreja do Messias, nós os crentes, substituímos Israel e o povo de YHWH. 
Somos Seu Israel espiritual e todas as promessas para Israel e Seu povo são agora nossos de direito e de fato. Todas as promessas de Israel são para nós, a Lei de Moisés é coisa de judeu e não temos muito interesse nestas leis.” 

Pontos a considerar:
YHWH não rejeitou Israel e Seu povo. 
Vamos citar como exemplo Jeremias 31:35-37:"...Assim diz ADONAI, que dá o sol para luz do dia, e a ordem estabelecida da lua e das estrelas para luz da noite, que agita o mar...Se esta ordem estabelecida falhar diante de mim, diz ADONAI, deixará também a linhagem de Israel de ser uma nação diante de Mim para sempre. Se puderem ser medidos os céus lá em cima , e sondados os fundamentos da terra cá em baixo, também eu rejeitarei toda a linhagem de Israel, por tudo quanto eles tem feito diz ADONAI....” 

Ou seja, está muito claro, assim como esta ordem planetária não falhará, assim também YHWH não rejeitou Seu povo.

Outra passagem na Brit Hadashah (Novo Testamento) está em Romanos 11:1-2: "Por acaso Elohim, rejeitou ao Seu povo?” A resposta é: “De jeito nenhum!... Elohim não rejeitou seu povo que antes conheceu...” 

Em muitas outras passagens vemos o Novo Nascimento acontecendo para Israel e para o povo judeu. 
Até hoje a Igreja erra ao utilizar textos específicos para Israel e tomá-la para si, a Igreja.
Claro que temos promessas em comum. Mas, na maioria das vezes, podemos distinguir facilmente, as promessas para Israel e para a Igreja. 
A seguir, temos uma promessa de Novo Nascimento (conversão) para Israel: Ezequiel 36:26: "Também vos darei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo. E tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne..." 

Outra promessa na Brit Hadashah está em Efésios 2:11-19, mostra que os gentios salvos se unem agora aos judeus messiânicos (salvos), sendo agora uma só família, a família de YHWH, pois o muro da separação entre gentios e judeus foi derrubado pelo Messias, e agora eles podem ser um só Corpo.

Em Romanos 11:25-26 diz que quando a Igreja gentílica tiver alcançado a plenitude, então, todo Israel será salvo. 
Entendemos “plenitude” como sendo algo que fala de quantidade, um número, mas também, sobre qualidade. 
Outra passagem que temos específico para a salvação de Israel está registrado pelo profeta Zacarias com grande propriedade: "...Mas sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o Espírito de Graça e de súplicas; e olharão para aquele a quem traspassaram, e o prantearão como quem pranteia por seu filho único; e chorarão amargamente por ele, como chora pelo primogênito.” (Zacarias 12:10).
Este texto para é de incrível clareza , falando sobre o Filho Unigênito e o Primogênito de YHWH Pai.

Estes são somente alguns exemplos de que YHWH não rejeitou Seu povo e que o mesmo não ficará fora da salvação. 
Além do mais, YHWH tem outras dezenas de passagens na Bíblia mostrando que somente os judeus crentes, os messiânicos, cumprirão certas promessas específicas, como por exemplo, a composição dos 144.000 no período tribulacional que antecede a Vinda Gloriosa do Senhor.
Por isso, não podemos confundir, Israel e Igreja. Ambos podem ser um só no Messias.
Ou seja, quanto à salvação, não há diferença entre judeus e gentios, isto é, todos precisam da fé e do arrependimento para serem salvos pelo Messias. 
Mas há diferenças como povo e nação, pois para eles têm-se Mandamentos, Estatutos e Ordenanças Perpétuas.

Nunca a Igreja poderá substituir Israel. 
Israel é um milagre de YHWH, um plano supremo para toda a humanidade. Toda a eleição de Israel como povo escolhido está ainda se cumprindo. 
Claro que com a vinda do Messias, o grande plano de salvar a humanidade foi aberto, mas ainda não terminou. Por isso, YHWH agora restaura o “Eretz” Israel, a Terra de Israel, para posteriormente continuar restaurando Seu povo. 
Por isso, é importante que a Igreja entenda seu papel e ajude a Israel, intercedendo por ele, levando a eles o seu Messias, para que Israel, através dos remanescentes possa cumprir seu papel. 
Como dissemos, não há diferença entre judeus e gentios quanto á salvação (todos precisam do Messias), mas diferenças como povo e nação.

Pelo menos três razões podemos citar sobre a razão da eleição de Israel: 
Primeiro, que através desta nação veio o Salvador para o mundo (João 4:22; Gênesis 12:3);
Segundo, que Israel tem sido o depositário da Divina Revelação;

Terceiro, que Israel levará a mensagem de YHWH a todas as nações. 
YHWH elegeu Israel simplesmente por Seu amor, apesar de ser o mais insignificante dos povos (Deuteronômio 7:6-8), para ser benção a todas as nações. 
Foi um privilégio, mas, maior do que o privilégio, é a responsabilidade. Por isso, Israel é tão falho, e tão punido, pagando um alto preço por sua escolha. Mas, no final serão vitoriosos. É o milagre de YHWH.

Só poderemos entender a importância da relação Israel e a Igreja, se pudermos entender o plano espiritual para tudo isto. Sem entendimento do plano espiritual, estaremos vagando na fé, produzindo um evangelho muitas vezes inócuo e comercial, como qualquer grupo de pessoas, partido ou parte de uma sociedade que não conhece seus direitos e obrigações. 

Em resumo, os estragos da teologia da substituição tem sido enormes. 
Primeiro, separou a Igreja de Israel e do povo judeu, trazendo ódio, divisão e separação. 

Segundo, rompeu com as raízes judaicas da fé, chamada hoje cristã, mas que na verdade sempre foi e continuará sendo judaica. 

Terceiro, criou-se um campo minado para que mais tarde várias atrocidades fossem cometidas contra o povo judeu, como as Cruzadas, Inquisição e o próprio holocausto. 

Quarto, o judeu passou a ter repúdio a todo cristão, pois os viam como aquele que lhe “roubou” o título de povo escolhido e, além de tudo, o substituiu. 

Quinto, daí decorreram-se inúmeras doutrinas dos pais da igreja acusando Israel do crime de ter matado o próprio Filho de Elohim, Yeshua. 

Todo aquele que defende a teologia da substituição na verdade torna-se um antissemita, contra os planos que o Eterno ainda tem para a nação de Israel e para o povo judeu.
Uma das frases de um dos maiores responsáveis pela separação entre Igreja e Israel= Justino Mártir:
"Porque a circuncisão, que se iniciou com Abraão, foi dada 
como sinal, a fim de que sejais distinguidos dos outros homens 
e também de nós. 
E, desse modo, sofrais sozinhos o que agora 
estais sofrendo com justiça, e vossas terras fiquem desertas, vossas cidades sejam abrasadas e os estrangeiros comam vossos frutos diante de vós, e ninguém de vós possa entrar em Jerusalém. 
Porque não há nenhum outro sinal que vos distinga do resto 
dos homens, além da circuncisão da vossa carne. E ninguém de 
vós, penso, ousará dizer que Deus não previu ou que não prevê, 
agora, o que está para vir e que não dá a cada um o que merece.
Essas coisas aconteceram a vós com razão e justiça, porque matastes o Justo e, antes dele, os Seus profetas"
 (Diálogo com Trifão 16:2-4).”

Justino nasceu por volta do ano 100, em Flávia Neápolis, perto de Siquém, na Síria Palestina.
O próprio Justino afirma que, em sua busca pela verdade, se fez discípulo de mestres de diferentes tradições filosóficas helenistas, a saber: estoica, peripatética, pitagórica e platônica, médio-platonismo (Diál. 2:1-6). Converteu-se ao cristianismo, o qual considerou ser a verdadeira filosofia, entre 132 e 135. 
Continuou a usar o manto de filósofo e a estudar a filosofia 
helenista (SIMONE apud BERARDINO, 2002, p. 798).
Desde 1882, a memória de Justino se tornou obrigatória no calendário litúrgico romano, adotado pela Igreja Católica Apostólica Romana (LODI, 2001, p. 187).

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